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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Sexo sem compromissos

Andava para trazer este assunto à baila há já muito tempo. Não o sexo propriamente dito, de alguma forma sempre implícito, mas o dito sem os designados compromissos habituais. Não poderia sintetizar melhor do que a frase dá título ao artigo e esta pequena nota. Um toque ali, outro aqui e assim por diante que não somos santos nem pecadores e nada de falar no assunto.

Até que o o pretexto final foi mesmo a Máxima. “À flor da pele”, chama-se o Editorial, da responsabilidade da Directora da Revista e que referi em nota anterior (vou descobrir o mail dela e felicitá-la pessoalmente). O artigo foi publicado na mesma revista que também já referi, onde prometi abordar aqueles três temas, todos tão próximos. Deveria dizer, tês temas, setão a ver...

Começa o artigo em questão por dar uns conselhos, exactamente iguais aos que dávamos á rapaziada mais nova e que recebíamos dos tios (verdadeiros) e primos mais velhos, sobre as atitudes a tomar com as namoradas. Obviamente negar sempre e tudo em todas as circunstâncias, mesmo que apanhados em flagrante delito.

Depois antes de chegar ao conselho final, conta a história de um homem que troca uma vida estável por um romance de um dia. Pelo que deduzi, separou-se e casou-se outra vez. Francamente...Nem digo nada, mas ao ler estes parágrafos de conselhos para mulheres que não me eram dirigidos, percebi que finalmente estamos em igualdade assumida. Mais do que dizer até que enfim, apetece dizer que o jogo da sedução se joga de muitas formas. O não dizer a verdade, completa, fria e sem graça, também é uma delas. Nesse jogo acho que temos mesmo que receber umas aulas das nossas queridas e adoráveis mulheres.

Qual o interesse de arranjar uma justificação supostamente baseada num amor/relação de longo prazo para uma situação que se pretende curta e no imediato? Bolas, até parece que estamos a trocar de papéis e são as mulheres que nos vêm ensinar a ser o que é suposto e tradicional sermos. Podem pensar o que quiserem porque não digo nada.

É como querer transformar a vida dos nossos avatares na nossa vida real. Para quê? Alguém perguntava, com carradas de razão.

Não sei se as revistas de homens (também não as leio) fazem este tipo de aconselhamento, talvez sim e começo a pensar que até são necessários...

Este foi provavelmente o melhor artigo que li sobre esta temática e até que enfim que se diz o que deve ser dito sem rodeios e subterfúgios hipócritas.

Só me resta dizer que o preto lhe fica muito bem.

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