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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma Autobiografia em Letras.

Ao longo da minha vida foi utilizando vários tipos de fontes. Refiro-me aos tipos de letra que as diferentes máquinas e softwares disponibilizavam e que fui usando. Não me refiro a fontes de informação ou conhecimento. Dessas prefiro as primárias. Quase sempre...

As Fontes...Do obrigatório Times New Roman nos trabalhos académicos, fui evoluindo para uma situação mais liberal (pelo menos lá na Esc-Hola), até ao presente.

Assim passei pelo Arial, muito “plane”, sem grande complexidade e sofisticação, ao Tahoma nos slides, assim que houve datashows. Permitiam rapidez de apreensão dos caracteres para poucas palavras escritas, como convém, quando mostramos coisas para muita gente.

No texto escrito, do Times New Roman, passei pelo Book Antiqua, um pouco mais sofisticado até que cheguei ao Palatino Linotype, que continuo a gostar. Acho que é clássico, sem ser pesado, relativamente elegante, sem ser propriamente um “dandy” em forma de letra.

Ultimamente tenho usado o Verdana, não sei se por influência da net, ou da Internette. Mais intimista, parece-me que combina a elegância do Palatino Linotype com um certo ar romântico e apaixonado. Será por estar, agora, a escrever mais sobre a vida e menos sobre o conhecimento? A vitória do coração sobre a razão? Como se, alguma vez, tivesse havido alguma dúvida ou batalha...

Agradeço a vossa preciosa colaboração neste processo de clarificação do tipo de letra mais adequado.

4 comentários:

  1. Caro Tio

    Antes de responder ao apelo, da sua busca "incessante" pelo nosso parece e para ajudar a clarificar a sua mente (se é que precisa), vou fazer uma pequena introdução.

    Toda a escrita, com pincel, pena, lápis ou caneta, evoluiu da mão. Foi à mão que a escrita foi inventada.
    Vou "saltar" sobre a máquina de escrever e da prensa e afirmar que,
    há 100 anos os tipos de letras contavam-se pelos dedos das mãos. Hoje qualquer computador tem um número bastante elevado de tipos de letra instalados e penso ( aqui vem a minha ignorância informática) que há programas que permitem instalar mais.

    Cá vai a minha "ajuda"!
    Antes de escrevermos o que quer que seja, devemos pensar no "público" a que se destina e no conteúdo (no sumo) da "mensagem".
    1.Um pequeno texto, uma pequena explanação, uma comunicação vulgar ,.... atirada "para o ar", deve ser escrita (digo eu) com letras do tipo: Times New Roman, Cambria, Calibri, Lucida Console, Arial,.......
    2.Um texto que exprima sentimentos, um texto romântico, para um público adulto/jovem, usar Monotype Corsiva, Blake Chancery, Lucida Calligrapphy,... Se o receptor fôr jovem Bradley Hand ITC, Curlz MT... Se o destinatário fôr sénior, então, Old English, Algerian,....
    3.Para um texto longo, com pequeno espaço para o escrever: Impact, Bodoni MT Condensad,....
    4.Para um texto humorístico: Thickhead,...
    5.Para um público míope: GOUDY STOUT, Wide Latin,....
    6.Para quem se gabe de que não precisa de usar óculos: Brush Sript MT, Informal Roman,....
    7.Para pessoas gorduchas: Elephant,....
    8.Os tipos de letras muito rebuscados, muito trabalhados e complicados são de difícil leitura, logo servem para chatear quem os recebe.
    ...................
    ( comecei a entrar em "delírio" descritivo, é melhor ficar por aqui e deixar outros também opinarem)
    ...................
    Todas eles em tamanho 12.

    A escolha de um tipo de letra tem que ser bem pensada ( faça o que eu digo, não faça o que eu faço) porque pode transformar a mensagem em algo de excepcional ou numa grande porcaria..........

    Escolha bem!

    VoVó Tê-Tê

    PS- Nada mais agradável do que receber uma cartinha escrita à mão, com a letra única, de cada um de nós

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  2. Cara Maria Teresa,
    Que lição! Vou experimentar essas possibilidades todas!
    Obrigado pela sua inspirada dissertação. Não percebi essa da VoVó...

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  3. A vovó é muito simples de explicar.

    O Tio é Tio do Algarve, eu sou Avó de criaturinhas reais que me tratam por Vovó Tê-Tê, apeteceu-me assinar o texto com esse chamamento ternurento.

    Eu chamo-me na vida real Maria Teresa.
    Está tudo relacionado ou não?

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  4. Não a imaginava avó...Mas agradeço o seu post com essa assinatura ternurenta(cito as suas palavras).

    De facto sou Tio, mas nunca fui sobrinho, naquilo a que, suponho, terá desigando por vida real...
    LOL

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Hmmm! Let's look at the trailer...