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terça-feira, 28 de julho de 2009

La Beauté Ethnique ne se cache plus...

É este o título do artigo da capa da última CosmetiqueMag, conhecida publicação desta área, paralela, concorrente e complementar (enfim, irmã) de uma das actividades a que o Titi, como sabem, também se dedica. Não é o Tio é o Titi.

Não apenas por estrito dever profissional, mas também com algum gosto, confesso, lá vai de aproveitar a deslocação de ontem para me inteirar dos progressos da concorrência, embora colateral.

O artigo de capa é o título da posta de hoje.

A maquilhagem da mulher negra e mestiça (de acordo com a terminologia do artigo mencionado), é um segmento que tem crescido em flecha, e as marcas cada vez mais têm produtos específicos para aquele grupo de mulheres ainda considerado um nicho, apesar da sua dimensão. Também surgiram novas marcas (claro que não vou citar nenhuma), com produtos específicos. Vão sair mais novidades, das grandes marcas, nos produtos para cabelo muito frisado e extremamente seco, como também fiquei a saber pelo referido artigo.

Mas e a que propósito vem este assunto? Entre tantas outras coisas tão interessantes nesse número da revista?

Pois o Tio, quer pela sua idade já provecta, quer pelo stress em que anda frequentemente, também merece uns mimos. E entre os pequenos luxos que com alguma frequência se permite na sua vida espartana, são as massagens.

Há dias, lá fui para esse ritual normalmente egoísta (tenho que dizer que já experimentei massagem a dois e gostei muito mais do que a já quase vulgar massagem a quatro mãos) e, como frequentemente acontece, não tinha nada marcado. Adoro estes imprevistos e como cliente não regular mas relativamente (sublinho o relativamente) frequente, normalmente não me tenho dado mal.

E nessa lotaria em que as probabilidades de ganhar são elevadíssimas, porque felizmente há sempre alguém disponível, lá me disseram o nome da massagista que ía por as mãos no Titi, depois de demolhadinho num banho com óleos essenciais.

Pelo nome talvez não adivinhasse, mas a terapeuta era uma jovem negra, alta, com porte a atirar para o atlético. Não sei porquê, não há nenhuma razão específica, mas nunca tinha sido massajado por ninguém de raça negra.

Lá me deitei no catre, a que habitualmente chamam marquesa (não quero confusões com marquesas) e, depois daquelas palavras de cortesia inicial, as mãos entraram em acção e o tempo parou. Não sei exactamente durante quanto, mas foi muito e bom tempo.

Para além da técnica, da energia dispensada e do cumprimento dos protocolos, há sempre um cunho pessoal que faz a diferença e que nos leva a gostar mais ou menos da sessão e causar alguma empatia.

O cocktail de submissão, rebeldia, orgulho, altivez e humildade, que caracteriza alguns rostos bem femininos de raça negra e a atitude profissional e competente deixaram-me com vontade de voltar e, contrariamente aos meus hábitos, marcar especificamente não uma massagem, mas uma massagem com um nome. Será empatia? Quem diria...

Ainda bem, digo eu.

2 comentários:

  1. Caro Tio

    Homem e mulher são seres diferentes (palavras minhas muito originais) e ainda bem!
    Frequento um SPA, não tantas vezes como gostaria mas..., e então agora ??? Sempre fiz massagens, ou melhor fizeram-me, e só uma vez foi um masagista, bom profissional mas... não me senti muito à vontade.
    Tenho uma massagista preferida, porque me consegue descontrair, é tão silenciosa e tão competente que consigo adormecer.
    Deixo ao critério dela que tipo de massagem me vai fazer, ela é terapeuta, dizendo-lhe previamente como me sinto, de modo que tenho experimentado de tudo ( nada disso...), pedras quentes, envolvimento com algas, aromatizadas,... todas elas com dois objectivos: 1º descontracção ( mente liberta ) 2º corpo mais modelado e hidratado.

    Seremos diferentes no modo como encaramos as massagens?

    PS A sua idade é assim tão provecta? Não creio, mas há aí qualquer "coisinha", de vez em quando fala nisso

    :):):):)

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  2. Cara Maria Teresa,
    Fico-me pelo motivo nº 1 dos que indica...Demasiada tensão e posturas icorrectas (à secretária!!!!), pouco ginásio e uma boa massagem para descontrair é o melhor.
    Por isso não somos assim tão diferentes, homens e mulheres, nesta questão. Ando sempre de um lado para o outro e é um pouco complicada essa fidelidade a uma só terapeuta!

    PS: ;))))

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